quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um coração ferido.

Se queres saber como estou , assim entrei a ti meu coração,
sem nada pedir, sem nada cobrar, sem nada querer, apenas entrei me.
Fui poeta, amante, adulto e menino, como foras antes,
apenas querendo estar sempre e sempre perto de ti.
Me pergunto de que adianta tanto e tanto me expor e escrever,
talvez nem mesmo vá ler, ou se ler, não fará diferença,
Esse amor por maior que seja, parece não alcançar você,
com tantas e tantas outras coisas preciosas, na cabeça.
Vago pelas ruas, sento na praça, tentando a todo custo,chegar a uma conclusão,
pura ilusão, nada faz sentido,
Por mais que lhe agrade, por mais que lhe elogie, não é bom não,
estou sempre sendo acusado, de algo que não fiz,
Por que temos que amar, se as vezes isso, nos faz chorar,
porque temos que querer, se nem sempre, alguém quer nos ver.
Para que tanto se entregar, se um não é sempre seu jeito de dizer,
agora naõ , mais tarde quem sabe, estou cansada, não estou aqui.
Quem me dera fosse eu flores caídas, com tempo determinado de vida,
sem veslumbrar o futuro, furo obscuro no entendimento do poeta.
Mas , não sou apenas, alguém, e alguém quem mais lhe amou,
mas que de repente, repensa o que se passou, e por fim , já quase se cansou.
Mas se de verdade, quiseres saber como estou,
essa ficarei devendo, não encontrei foto, nem desenho, na internet,
Capaz de descrever o sofrimento, de alguém que amou,
e por nada, simplesmente, preferiu, dizer não,
feito uma rosa fechada, em meu coração,
tatuada, por uma outra emoção.
O silencio quem fala, sem nota e sem razão,
mas, aqui, pela injustiça , o coração que chora,
se levantara e seguira um caminho , sem que seja em vão.

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